Dando continuidade aos passeios culturais, a ASTCOM promoveu no último dia 05/11 uma viagem à cidade de Guararema, localizada entre as cidades de Mogi das Cruzes e Jacareí.
GUARAREMA significa Pau d’alho em Tupi Guarani, recebeu esse nome porque nessa região havia uma grande quantidade de árvores cuja característica é exalar um forte odor de alho, quando ser retira um pedaço da casca de seu tronco principal.
Guararema é uma cidade bem tranquila, com casas de muro baixo, o que remete a segurança e boa vizinhança.
Visitamos a Igreja Nossa Senhora da Escada, construída por indígenas a mando de jesuítas. Nessa igreja está localizada a imagem de São Longuinho, conhecido por ser evocado para localizar objetos perdidos. Essa imagem foi encontrada numa gaveta de um armário antigo (que ainda se encontra no local) por uma devota.
A curiosa história desse santo é que era um soldado romano que não enxergava nada bem e perfurou o peito de Jesus quando crucificado (a tradição era que a perna do crucificado fosse quebrada) imediatamente uma gota de sangue caiu nos olhos do soldado Longinus, que passou a enxergar perfeitamente convertendo-se imediatamente ao cristianismo e passou a sofrer as perseguições do império, o que lhe custou a amputação dos pés. Assim passou a andar quicando (daí a superstição dos três pulinhos).
O charme e a simpatia dessa cidade nos convida a recarregar as energias assim que iniciamos a visita, caminhando às margens do rio Paraíba do Sul, onde encontramos um exemplar bicentenário da árvore “Pau d’alho”, símbolo de Guararema e pudemos nos encantar com a beleza da natureza, peixes, aves e capivaras; dando continuidade ao passeio, visitamos o memorial origens de Guararema, um pequeno museu com objetos da antiga estação ferroviária.
Visitamos ainda, o Pátio Zé da bala e a travessia Dona Victória, ponto de encontro ilustrado por painéis fotográficos que contam um pouco da história de Guararema.
Zé da Bala era um farmacêutico que sempre trazia balas nos bolsos para oferecer para a criançada e dona Victória era sua esposa.
Chegamos então ao Centro Artesanal Dona Nenê, onde se pode encontrar variados tipos de trabalhos artesanais feitos por artistas da região.
Seguimos caminhando pela cidade por mais um tempo observando algumas curiosidades turísticas locais e então nos dirigimos ao restaurante Engenho do Salto na região rural. Um restaurante muito agradável, comida típica de fazenda, num contato direto com a natureza, diversos animais no entorno e com direito a passeio de pônei para as crianças.
Após o almoço, fomos visitar a Vila de Luís Carlos, fundada em 1914 e tombada pelo município (Luís Carlos da Fonseca Monteiro de Barros, chefe do 2º Distrito Ferroviário da Central do Brasil). Restaurado recentemente, conta com as características de sua fundação quando servia aos imigrantes que precisavam embarcar a produção da lavoura para São Paulo e Rio de Janeiro.
Um vilarejo muito aconchegante, com estação ferroviária, alguns estabelecimentos com souvenirs e feira de artesanato, uma ampla praça e caminho de passeio, onde finalizamos nossa visita com um delicioso e já tradicional café da tarde com muitas guloseimas.
Encerramos nosso passeio com a foto oficial e muita alegria, esperando já, pelo próximo!